quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Dirani explica trabalho de 'coach' com finalistas da Seletiva Petrobras: “Procuro ajudar no que precisam”

Em 1999, Danilo Dirani conquistou o título da primeira edição da Seletiva (Foto: Miguel Costa Jr.)

Danilo Dirani trabalha junto de Binho e Paulo Carcasci na final da Seletiva de Kart Petrobras dando dicas para os finalistas e ajudando os kartistas a encontrarem o acerto ideal para os karts

Os finalistas da Seletiva de Kart Petrobras não podem contar com ajudas externas para preparar os karts na decisão do torneio: eles são os únicos que podem colocar a mão na massa.

Muitos finalistas levam consigo os chefes das equipes com as quais competem regularmente para pedir conselhos e dicas, mas também podem consultar o primeiro campeão do campeonato, Danilo Dirani. O paulista, vencedor em 1999, atua como um ‘coach’ para os 12 pilotos.

Trabalhando de igual para igual com todos, Dirani sugere ajustes que envolvem a calibragem dos pneus, a bitola e a distribuição de peso no kart – as poucas coisas que podem ser alteradas no equipamento durante os dois dias de provas.

GRANDE PRÊMIO: Como é o seu trabalho de ‘coach’ na final da Seletiva Petrobras?

Danilo Dirani: É um trabalho que eu já faço com os pilotos, nesse ano mais efetivamente, pois entrei de cabeça no trabalho de coach, tanto com a molecada no kart quanto com pilotos sêniores, na Porsche Cup, na F3, e eu já vou fazer pelo terceiro ano com a Seletiva. É muito bom porque a molecada de hoje se espelha muito na gente. Na minha época, não tinham muitos pilotos que ficaram no kart muito tempo. Tinha o [Renato] Russo, mas corria de Sênior, e hoje eu com 30 anos, o meu irmão [Dennis Dirani] com 25, o André [Nicastro] com 32, o Rubinho [Ruben Carrapatoso] com 32 ainda muito efetivos, ativos no kart. Eles se espelham muito, admiram a nossa presença lá e, com certeza, ajuda. Eu não privilegio nem um, nem outro. Procuro ajudar todos pelo assunto em que eles precisam de mais ajuda para acontecer realmente, no final da Seletiva, de o vencedor ser o verdadeiro merecedor.

GP: O que os pilotos podem mudar no kart?

DD: Ele pode mexer em algumas coisas. A calibragem é livre. A bilota traseira tem três posições e a dianteira também é livre. Então, você fica limitado nisso. Na minha época, tinha uma variável a mais que era a carburação. E o piloto que é mais leve pode também distribuir o peso no kart. Eu procuro ajudar.

GP: E como você os ajuda?

DD: No ano passado, tinha um cara mais pesado e tinha o [Guilherme] Salas e o Olin [Galli], que pesam 60 kg de macacão e capacete. Eu os ajudava na distribuição de peso, ajudava na calibragem, porque muda de um piloto para o outro. E, por estar dentro do kart e vendo as corridas desses pilotos, consigo identificar o jeito de guiar de cada um, até para poder analisar e dar uma dica para eles. Talvez um precise de um pouco mais de calibragem atrás, outro na frente. Uma bitola mais aberta atrás ou na frente. Isso, com a experiência, eu consigo ajudá-los, e vai de cada um aceitar a opinião e o conselho.

GP: Como você enxerga a consolidação da Seletiva Petrobras, que está chegando à 15ª edição, no cenário do kartismo nacional?

DD: Uma empresa patrocinar pelo 15º ano... A gente precisa de apoio. Hoje, no SKB, a gente vê todo o trabalho que precisa ser feito, não só pelo kart, mas pelo automobilismo em geral. E a Petrobras com certeza está de parabéns. É a mais importante apoiadora do esporte a motor. Eu sou muito agradecido à Petrobras por impulsionar a minha transição para o automobilismo e ainda estar aí ajudando os pilotos, o kartismo e, por consequência, ajudar o automobilismo.

Fonte: Grande Prêmio

sábado, 21 de setembro de 2013

Bella Macchina: entrevista com Dennis Dirani, tetracampeão brasileiro de kart



O piloto Dennis Dirani, tetracampeão brasileiro de kart, que recentemente conquistou seu terceiro título no SKB (Super Kart Brasil) pela categoria KZ, foi o convidado desta semana do programa Bella Macchina, o canal de automobilismo do Portal Terceiro Tempo, com apresentação de Marcos Júnior.


Dennis, que teve sua primeira experiência no kart apadrinhado por Ayrton Senna, na pista que o tricampeão da Fórmula 1 construiu em sua fazenda, na cidade paulista de Tatuí, falou sobre sua carreira e destacou sua jornada para a conquista do SBK 13, no último dia 15 de setembro.

"Confesso que dessa vez eu tive um pouquinho de sorte, porque o meu irmão (Danilo Dirani) estava melhor nesse evento, mais rápido, mais acertado que eu, mas ele teve uma quebra na segunda bateria e eu consegui vencer na somatória e ele acabou em terceiro", comentou Dennis, que é piloto oficial da Birel.

Veja o vídeo completo, com apresentação de Marcos Júnior e edição de Lucas Micheletti

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

"TV Corrida" com Danilo Dirani


Assista o vídeo do programa "TV Corrida" de 11/09, o convidado foi o piloto e organizador do SKB, Danilo Dirani. Entrevista bem legal, onde falaram sobre kart, automobilismo no Brasil, Fórmula 1, carreira, SKB e muito mais. Confiram:

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Primeiro campeão, Dirani relembra 1999 e diz que título da Seletiva garantiu transição para monopostos

Foi graças ao título na primeira edição da Seletiva de Kart Petrobras que o paulista Danilo Dirani conseguiu deixar o kartismo e iniciar a carreira no automobilismo

Kartódromo Granja Viana, 1999. Foi no mesmo palco da final de 2013 da Seletiva de Kart Petrobras, a 15ª da história, que aconteceu a primeira. E o campeão foi um kartista que, até hoje, passa boa parte de seus finais de semana por lá: Danilo Dirani.

O paulista brilhou naquela decisão. Ao término dos dois dias de atividades, Dirani somou 80 pontos, 16 a mais que o vice-campeão, o carioca Robert Streit. Com o prêmio, debutou no automobilismo no ano seguinte na extinta F-Rio.

A Seletiva “foi o principal acontecimento para eu poder sair do kart e fazer a transferência para o monoposto”, conta Dirani.

Naquela final de Seletiva, a única que participou, Dirani sobressaiu nas tomadas de tempos. Eram três, que visavam avaliar tanto a velocidade do kartista quanto a constância – o formato é semelhante até hoje. Depois, vinham as corridas, em que Danilo administrou.

Na derradeira batalha, ele podia cruzar a linha de chegada em quarto dentre seis pilotos. Ganhou, mas levando um susto: começou a chover a três voltas do fim, o que adicionou uma emoção extra.

“Não precisava vencer, mas precisava terminar. Todos os resultados que eu tive foram muito bons, muito importantes. Estava com uma mão na taça e poderia perder tudo. Dei uma aliviada ali, com pneus slicks, e consegui ganhar a Seletiva”, narra.

“O prêmio da Seletiva era fazer a temporada da F-Rio, a antiga F-Ford, que corria lá em Jacarepaguá. E foi ali que eu fiz o meu primeiro ano em uma categoria de fórmula e fui vice-campeão. Então, com certeza, a Petrobras foi o que me garantiu esse privilégio e até hoje sou grato a eles, ao [Luís Fernando] Meinicke [gerente de planejamento e comunicação da Petrobras Distribuidora], com quem ainda tenho bastante contato. Foi o ano de criação da Seletiva e veio a calhar com a minha necessidade de mudar do kart para o fórmula”, diz.

Organizador da Seletiva, Binho Carcasci fala que Dirani vivia uma fase ruim no kartismo. “Ele andava bem e tinha mostrado resultado em outras categorias, mas, quando subiu para a Graduados, não estava conseguindo andar bem porque passava do peso. Na Seletiva, o peso de todo mundo foi igualado e ele conseguiu dar uma levantada”, destaca.

O piloto concorda com a visão de Carcasci. “Isso é verdade. O peso [conjunto kart e piloto] da Graduados era 140 kg – hoje é 155 kg, para você ter uma ideia – e eu, com 16 anos, já era do tamanho que sou hoje. 1,80 m, 70 e poucos quilos, então passava do peso, apesar de ser leve para o tamanho que tenho. Para disputar a corrida com esse peso a mais, tem que ter uns 0s3 guardados na manga para vencer”, analisa.

“Naquele ano, eu tive que me desenvolver para poder igualar a diferença do peso. Na hora em que peguei uma condição em que o peso era igual para todos, consegui me destacar. O Binho tem razão sim”, completa Dirani.

Em 2013, o primeiro campeão estará novamente na Granja Viana na final da Seletiva. Mas não competindo, é claro. Dirani atuará como ‘coach’ e ficará à disposição dos finalistas para discutir questões técnicas relacionadas aos karts.

Seletiva de Kart Petrobras, 1999, Kartódromo Granja Viana:

1 Danilo Dirani (SP) 80 pontos
2 Roberto Streit (RJ) 64 pontos
3 Marco Dorigon (PR) 52 pontos
4 Pedro Araújo (RO) 52 pontos
5 Júlio Campos (PR) 48 pontos
6 Allam Khodair (SP) 42 pontos
7 Tuka Rocha (SP) 39 pontos
8 Leonardo Lannes (RJ) 32 pontos
9 Marco Gagliano (SP) 26 pontos
10 Jeison Teixeira (RJ) 26 pontos
11 Marcelo Vaz (PR) 21 pontos
12 Thiago Fraga (RJ) 3 pontos

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Danilo Dirani: Entrevista para o TerraTV


Piloto campeão no Kart e na F-Truck conta diferenças


"É oito ou oitocentos", afirma Danilo Dirani, que corre no SKB e na F-Truck, mudando de kart para caminhão

Assista: